segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Baile de formatura

Como havia dito, não fiz formatura no ensino fundamental, mas em compensação, me esbaldei na formatura do ensino médio. Foi um ano difícil, pois trabalhava de dia e estudava à noite. No último ano, tive vários colegas, mas nenhum se tornou meu amigo de verdade. 

Alguns só tinham interesses na hora de fazer o trabalho. Outros eram indiferentes.
Fiz amizade com uma menina chamada Val. Ela era bem pequenina e tinha um temperamento bem calmo, parecia um pouco comigo. Um dia combinamos de ir à gravação de um programa do Gugu. Nos desencontramos na entrada, mas acabou dando tudo certo. 

Conheci um garoto que ia sempre. Ele era bem bonito e se arrumava todo. Quase toda vez que ele ia, chamavam ele para sentar na frente. Nas primeiras fileiras só iam modelos ou gente muito bonita.

Apesar de ter passado um ano bem difícil, resolvi fazer formatura por pura vaidade. Tinha uns amigos que se formaram e ficaram se achando. Então, para não ficar por baixo da turma, resolvi participar do baile. Combinei com a Val de irmos juntos.

No dia combinado, a Val tinha arrumado um professor bem mais velho para dançar com ela. Acho que ela gostava dele. Até hoje não sei se ela estava tendo um caso com o professor. Só sei que ela foi minha acompanhante na hora da valsa dos formandos, meio contrariada. Me arrependo de ter forçado a barra com ela. 

Como havia dito para todos que seria ela, meu orgulho não deixou eu escolher outra pessoa na última hora. Podia ter pego outra amiga que estava presente. Além de orgulhoso, fui egoísta! Me arrependo muito disso que fiz! Passei por cima da vontade de outra pessoa. 

Tenho certeza que ela me acompanhou por pura pena. Se pudesse voltar atrás, não teria nem mesmo gasto dinheiro com esse baile. Só fiz para não ficar de fora da minha turma. Ainda bem que na faculdade, tive maturidade suficiente de dizer não. Fui apenas na colação de grau que foi obrigatório. 

Lembro que quando peguei o diploma, apenas pensei “Ufa, que alívio. Agora posso ter cela especial!” Espero nunca precisar!
A única coisa de bom, foi que dancei como nunca. 

Só não soltei a franga em consideração aos amigos presentes. Nessa época, ainda era virgem, mas já gostava de homens. E de pés masculinos.
Leitor querido, espero que sua formatura tenha sido as mil maravilhas!



Beijos nos pés!

quarta-feira, 2 de julho de 2014

O gerente do McDonald's

Quando trabalhei no McDonald’s, lembro de um gerente que tinha lá. O cara às vezes pegava o ônibus comigo. Morava nas minhas redondezas. 

Um dia, fui ser treinado para fazer as batatas fritas. Ganhávamos até selinho no crachá. 

Me ensinou a selecionar as batatas, descascar com uma máquina própria, fatiar em tiras. 

Quando me cumprimentava, sentia o calor e a maciez de suas mãos. Me dava tanto prazer! Mas nesse dia, foi tudo especial. 

Lembro como se fosse hoje da hora em que ele arregaçou as mangas da camisa para poder enfiar as mãos na cuba com batatas. Reparei como ele era másculo. Tinhas os braços grossos e peludos. 

Sua pele era bem clarinha. Tinha mãos grandes e macias, dedos bem gordinhos.

Depois de tudo aprendido, fui embora para o vestiário. Quando cheguei, comecei a tirar a roupa, pois não podíamos andar com o uniforme. 

Enquanto estava só de cueca e de costas para porta de entrada, o gerente entrou e ficou me observando. 

Só havia um vestiário para funcionários, e mesmo ele sendo gerente, usava o nosso. 

Quando já estava quase vestindo a calça, é que ele fez um barulho com a boca e me virei. Tomei um susto. Ele só riu. 

Apesar do susto, reparei que ele estava com as calças arriadas, pois ajeitava a camisa para dentro da cueca. Discretamente, reparei que ele tinha umas coxas grossas, brancas e peludas. 

Disfarcei e continuei a me vestir. Ele só olhava pro meu traseiro enquanto me arrumava. Tentei disfarçar e me controlar, pois o cara apesar das olhadas, tinha namorada. Ela até trabalhava lá. 

Era muito inocente e por momento algum, pensei em ser “o outro”. 

Depois daquele dia, comecei a reparar melhor no carinha. Apesar de fazer algum tempo, ainda lembro de suas feições. 

Não era muito alto. Estava um pouquinho acima do peso, chamo isso de excesso de gostosura. Tinha cabelos escuros que pareciam bem macios. Tinha um sinal no rosto, uma espécie de pinta que era um charme. 

Uma boca bem carnuda e rosada. Comecei a reparar mais em sua boca. Seus beijos deviam dar muito prazer. 

Suas pernas eram perfeitas. Grossas, brancas e peludas. 

Me arrependo de não ter ido no clube dos funcionários com o pessoal. Devia ser muito bom ver aquele homão só de sunga.
Não durei muito tempo lá, porque arrumei outro emprego. 

Até hoje, lembro com carinho dos tempos em que trabalhei lá. Tive bons companheiros de trabalho. Tirei umas fotos em que ele aparecia, mas acabei não revelando. Tempos depois encontrei ele gerenciando outro restaurante do McDonald's. 

Beijos nos pés!



terça-feira, 1 de julho de 2014

O instrutor do McDonald's

Comecei a trabalhar muito cedo. Quando estava com uns quatorze anos trabalhei de boy, mas meu primeiro emprego registrado, mesmo sendo de menor, foi no McDonald’s. 

A gente era treinado por instrutores que ensinavam todo o serviço. Tudo era bem organizado. Na época, fui entrevistado por um gerente muito gato. 

Me atendeu muito bem. O cara tinha um corpão! Pena que logo que comecei o trabalho, ele foi mandado embora. Parece que tinha se envolvido em falcatrua.

Dias depois, comecei um treinamento com um instrutor. Moreno, não muito alto, mas era uma tentação! Não tinha muita intimidade com ele, pois o turno dele era diferente do meu. 

Quase nunca nos víamos. Lembro de um dia em que foi me ensinar a confeccionar os sanduíches. Eram vários tipos. Foi um pouco complicado. Era tudo muito bem cronometrado. As pessoas nem imaginam a trabalheira que dá para finalizar um sanduíche. As normas eram severas, principalmente as de higiene. 

Nesse quesito, o restaurante faz jus ao preço cobrado.

No fim do dia, entrei para trocar de roupa. No outro dia teria que passar por uma prova para ganhar aquele bendito selinho. Então aproveitei para dar uma última lida e tirar algumas dúvidas com o instrutor. 

Enquanto dava uma estudada no manual, entrou um colega que começou a me zoar. Disse que não precisava estudar tanto para a prova. 

Fiquei meio sem graça porque estava trabalhando a pouco tempo. Só sei que de repente, ouvi alguém dizer “deixa o cara, cada um é cada um” e saiu de dentro do box onde ficava o chuveiro. 

Quando olhei, era o meu instrutor. O cara era mais gostoso do que eu imaginava. Devia ter uns vinte anos. 

Enquanto ele falava, eu estava sentado no chão e a visão era magnífica! Um baita de um moreno! Seu corpo era todo peludo. 

Tinha olhos castanhos claros. Seus cabelos eram escuros e cacheados. Seu rosto moreno tinha barba por fazer. Tinha peitos e braços musculosos esculpidos por academia. Pernas grossas e peludas, pés grandes e bem vermelhos. Tinha uma bundinha arrebitada e com marca da sunga. 

Quando menos esperei, ele jogou a toalha em cima de um banco e ficou nuzinho em pelo. Mas para mim que ainda não tinha me relacionado sexualmente com nenhum homem, foi um susto! 

Êta susto bom, tchê! No outro dia, eu consegui ganhar o meu selinho com muita honra e, dias depois, o meu instrutor foi promovido à gerente.

Beijos nos pés!



segunda-feira, 30 de junho de 2014

Pipoca e chocolate

Nesse ano já usava óculos. Então resolvi comprar outro modelo, mas sem pedir dinheiro para o meu pai. Comecei a vender chocolate na escola. Comprava caixas de bombons e reembalava os chocolates. Colocava numa lata de biscoito importado que comecei a decorar e vender. 

No fim de algumas semanas, consegui o dinheiro para trocar a armação. Não ficou caro porque deu para aproveitar as lentes. Quando cheguei em casa, minha mãe notou a diferença. À noite, quando meu pai chegou, ele não notou nada.

Minha mãe disse que tinha comprado o óculos e que tinha vendido chocolate na escola. Nem lembro o que meu pai falou. Isso aconteceu pouco dias antes dele falecer.

Depois da morte dele, tivemos que sair do apartamento que era da empresa. Minha mãe vendeu tudo o que tínhamos para conseguir alguma grana. Não sobrou nem a máquina de lavar. Foi aí que começou minha peregrinação de ter que lavar roupas com as mãos.

Minha mãe mudou de cidade, mas tive dificuldade em conseguir escola. 

Então acabei voltando e ficando na casa de um pastor da igreja da minha mãe. 

Lembro que ele tinha as pernas bem grossas e peludas, porque ele era meio gordinho. Tinhas os pés pequenos, mas eram bem gordinhos. Em cima tinha bastante pelos.

As vendas com chocolate me deram inspiração. Comecei a comprar barras e fazer uns chocolates bem bonitos. Fazia até com cereja e licor.

O pastor tinha um carrinho de pipoca encostado, e acabou me emprestando para eu vender meus chocolates. Fazia pipocas e vendia junto os chocolates. 

O pessoal preferia mais as pipocas. Saia com os filhos dele pela vizinhança e voltava só quando a pipoca acabava.

Quando terminou o ano letivo, dei um multiprocessador de presente a esposa dele que sempre me tratou bem. 

Sempre que dava ela liberava a cozinha para eu fazer pizza. A meninada adorava. E o dono da casa também. 

Guardo apenas lembranças boas do tempo que vivi lá.

Em troca da gentileza, o pastor pagou minha viagem de volta para São Paulo. Foi quando arrumei emprego no McDonald’s.

Beijos nos pés!


quarta-feira, 26 de março de 2014

2º Ano do Ensino Médio

Tive que estudar à noite. Nesta época já trabalhava. Lembro que fiquei apaixonado por um colega moreno de olhos verdes. Seus olhos pareciam lentes de contato. 


Ao mesmo tempo que gostava dele, tinha uma menina que gostava de mim. Ela sentava na frente e vivia olhando para trás em minha direção. Meu colega que sentava do lado vivia dizendo para eu catar ela. 

Mas sabia que não ia rolar. Depois de um tempo, me aproximei dela, mas como amigo. Ela desistiu de mim e arrumou outro. Fiquei feliz por ela e tranquilo por mim.

Tive um professor de trinta e poucos anos que lecionava Inglês. Hoje em dia, descobri que ele trabalha como promotor público. 


Assisti ele um dia desses na TV. Nem acreditei! Era um bom aluno em Inglês. Tive uma colega que gostei muito, mas como amiga. No fim do ano, descobri que ela saia com o professor gato. Não sei se foi adiante. Perdi o contato com ela.

Lembro com carinho do Geraldo. Era forte, másculo, barba por fazer, tinha um corpão musculoso, já era de maior. Eu ainda parecia um adolescente saindo da puberdade. 


Certa vez, esse colega começou a apostar com outro cara quem ele comeria. Lembro que cheguei no meio da conversa e ele dizia que começaria por mim. 

Depois passaria para não sei quem, e por último comeria o colega com quem ele estava falando. No fim de tudo, ele não comeu ninguém. Só sei que o cara tinha uma cara de macho e era muito bonito. Tinha um pezão enorme. Sua pele era bem branca. Devia ter um pezão bem macio e quentinho.

Tive um professor de Direito que era um coroa gato. Usava uma barba ruiva bem feita. Acho um tesão os ruivos. Uma vez fiquei com um ruivo delicioso. Mas essa história fica para uma próxima vez. 


O professor ruivo certa vez fez a barba bem no dia da prova. Lembro que todos falaram que ele tinha feito a barba por causa da prova. Não entendi a comparação. Em todo caso, o professor ficou mais gato ainda. Não dava nem para tirar uma casquinha do professor porque a mulher dele trabalhava lá também.



Beijos nos pés!