Da
quarta à sexta série, eu estudei em outra escola particular que ficava próxima do
trabalho do meu pai. Quando ele não podia me buscar, mandava um empregado que
era gente fina.
Lembro que certa vez pararam ele e fizeram ele tirar uma camisa
do exército. Acho que invocaram com ele.
A
escola não tinha piscina como a outra, mas tinha quadras de vôlei, basquete,
futebol de salão e campinho.
Tinha bastante árvores. Muitos pés de mangas
rosadas. Quando as mangas estavam na época, chovia manga no nosso campo. Graças à Deus, nunca
caiu nenhuma manga em cima de mim.
A única coisa que gostava daquela escola era
o auditório.
Certa vez inventei de fazer um teatro com uns colegas. Pedimos para
ensaiar. Quase no fim, é que demos fé que uma das freiras estava só nos
observando.
Lembro que ela nos elogiou, e ofereceu o teatro para ensaiarmos uma peça de teatro. Acabou que não fizemos nada. Depois daquele dia, nunca mais
brincamos de teatro.
Também tinha uma capela, mas quase não usava muito. Essa área era usada na maioria das vezes pelas freiras ou professores.
A quarta série eu fiz de manhã. Lembro até hoje de uma professora de inglês que era americana. Falava o português bem enrolado. Mostrava cartões com figuras e suas respectivas palavras em inglês. Falava e mandava a gente repetir.
Na quinta série, tive uma professora de inglês que era canhota. Gostava tanto dela que quando estava em casa, treinava em escrever com a mão esquerda.
Meu irmão me dedurou para minha mãe, e ela brigou comigo. Hoje em dia, sabemos que é bom a gente treinar fazer as coisas com as duas mãos para exercitar os dois lóbulos do cérebro.
A quarta série eu fiz de manhã. Lembro até hoje de uma professora de inglês que era americana. Falava o português bem enrolado. Mostrava cartões com figuras e suas respectivas palavras em inglês. Falava e mandava a gente repetir.
Na quinta série, tive uma professora de inglês que era canhota. Gostava tanto dela que quando estava em casa, treinava em escrever com a mão esquerda.
Meu irmão me dedurou para minha mãe, e ela brigou comigo. Hoje em dia, sabemos que é bom a gente treinar fazer as coisas com as duas mãos para exercitar os dois lóbulos do cérebro.
Estudei com uma professora de Ciências durante três anos. Lembro que ela usava um relógio Technos de trocar pulseiras. Todo dia ela trocava a pulseira.
Às vezes ela combinava com o uniforme dela que era rosa, verde ou azul. Gostava tanto da professora e do relógio, que comprei um e uso até hoje. No momento uso a pulseira cinza porque a pulseira preta quebrou.
Na quarta série, não fiz amizade com ninguém. Quando foi na quinta é que conheci os meus amiguinhos e formamos O Quinteto.
Lembro de uma colega que cantava música Gospel. Ela era um pouco arrogante. Viajou para a Disney e gravou seu disco. Anos depois, encontrei com ela e ela estava tão diferente.
Percebi que a mãe, que estava com ela, é que era nariz empinado. Fiquei sabendo que ela passou por alguns problemas, por isso acabou calçando as sandálias da humildade.
Levamos roupas e
comestíveis. Lembro de uma velhinha que tinha um barrigão. Pensei que ela
estivesse grávida. Alguém me disse que era câncer. Alguém contou que uma
velhinha tinha comido o sabonete.
Talvez tivesse com problemas mentais, ou
então era fome mesmo. A gente sabe que tem muito asilo que maltrata os idosos. Esse passeio transformou minha vida. Acho que todos deveriam visitar um asilo para poderem respeitar mais os idosos.
Nunca esqueci esse
passeio. O carro imenso, a mangueira do caminhão pipa, as aulas de primeiro
socorros.
Beijos
nos pés!