Quando eu tinha pouco mais de seis anos, meu pai me colocou numa academia para fazer Karate.
Até hoje não entendo porque ele fez isso. Se fosse Jiu Jitsu ou Muay Thai, mas Karate. Acho que ele era amante de artes marciais. Lembro que era bem pequeno. Tinha muito medo de lutar para competir, ter que passar pelo teste de faixas. Na minha cabeça aquilo era nada mais, nada menos, do que uma luta entre duas pessoas.
Apesar de ser bem pequeno, lembro das aulas de aquecimento que o professor fazia. Ficávamos de quimono e descalços. Muitos meninos mais velhos do que eu com pés deliciosos. Apesar de pequeno, sempre gostei de pés, principalmente grandes.
O professor tirava minha concentração. Tinha um pezão bem grande. Devia calçar 43. Seus pés eram brancos e tinham tufos de pelos nos dedos e peito do pé. Eram bem largos e rosados. Sempre estava com as unhas aparadas.
Na primeira aula que assisti, ele recomendou para mantermos os pés sempre asseados, limpos, unhas curtas para não machucar ninguém.
Mesmo as unhas das mãos. Disse para mantermos o quimono sempre limpo e lavarmos sempre que usarmos. Nos ensinou a importância do alongamento para evitarmos contusões.
Teve um dia que o professor foi passar uma técnica em que usava um certo tipo de posicionamento dos pés.





Não consegui chamar a atenção do professor gato, mas um colega de turma bem mais velho que eu, veio em minha direção e me ajudou.


Mas eu não estava nem aí para ele. Aquele dia foi o mais inesquecível que tive naquele curso que nunca acabei de completar.


Os melhores dias da semana eram quando tinha que treinar Karate. Pena que durou pouco.
Beijos nos pés!