Era nosso último ano e então resolvemos fazer um baile de formatura. Para isso, foi necessário arrecadar dinheiro para o evento.
A líder da sala, resolveu fazer uma gincana muito estranha! Para mim foi uma maravilha! Pediram para nós irmos de chinelo. Quem não fosse, teria que pagar prenda.
Foi uma brincadeira sem noção que me deixou muito contente. No dia marcado, quase todos aderiam ao chinelo.
Pude ver os pés de todos os meus coleguinhas, inclusive o do Roberto. Ele não era muito grande, nem tinha um pezão, mas gostei de seus pezinhos que eram bem lindinhos.
Tinha a pele morena clara e sua sola era bem vermelhinha. Pareciam serem bem macios e quentinhos. Apesar de gostar do Roberto, meus olhos não deixaram de olhar para os outros pés. Vi o pezão do Randal.
Maurício que além do pezão, tinha umas pernas brancas e peludas. Tinha o Paulo que era um gordinho de pés grandes, e o outro Paulo que era amigo do Maurício.
Roberto que me desculpe, mas o melhor pé era o do Reinaldo. Quem diria! Era um evangélico com um baita pezão! Devia calçar uns 43. Sentava próximo do Roberto e era amigo inseparável do Paulo, o gordinho.
Esse menino tirou minha concentração. Ele sentava ao lado do Roberto, mas quando olhava para Roberto e seus lindos pés, meus olhos teimavam em desviar para os pezões do Reinaldo. Ele também era bem mais velho.
Além de evangélico, trabalhava meio período não sei onde. No ano seguinte, ele se transferiu para à noite e começou a namorar uma colega que sentava perto dele. Menina de sorte!
Nesse dia me fartei de tantos pés. Pena que não deu para dar umas esfregadas. Acho que nunca tinha visto tanto pés na vida. E pés bonitos! No fim do ano, eu ganhei uma viagem dos meus pais e não pude comparecer a formatura e nem ao baile.
Talvez se tivesse ido, teria alguma coisa de interessante para contar, mas não me arrependo de não ter feito. Amanhã contarei sobre a formatura e o baile do ensino médio. Essa eu fiz questão de fazer!
Minha saga com o Roberto terminou nos últimos dias de aula. Encontrei o gajo beijando uma menina da 6ª Série. Foi um grande balde de água fria. Quando vi os dois, meu corpo ficou todo “adrenalisado”. Fiquei chocado.
Foi aí que caiu a ficha que existiam dois lados da moeda. O lado dos héteros que era o Roberto, e o lado dos gays que era eu. Sofri um pouco porque não sabia lidar com esse tipo de rejeição. Nem sei se posso chamar de rejeição, pois não tinha nada com o menino.
Apenas gostava dele. E ele nem sabia disso. Me senti como se tivesse sendo traído. Mas pensando bem, traído de quê?
Beijos nos pés!