quarta-feira, 19 de março de 2014

Festa na irmandade

Já que minha mãe não deixava eu frequentar a casa dos colegas da escola e muito menos as festinhas, o jeito era eu me contentar com as festinhas dos jovens da igreja. Certa vez, em uma das festas feita pela irmandade, os meninos ficaram azarando as meninas que tinham ido. 

Eu nunca azarava ninguém. Não sei se sabiam que eu era gay, mas meus amigos me aceitavam mesmo assim. Eles falavam muito das pegadas, contavam muitos “causos”, mas eu ficava sempre na minha. Tinha amizade com eles apenas para não ficar sozinho. Achei isso válido para minha adolescência, mas não era o tipo de amigos que eu queria. 

Numa dessas festas, não sei como rolou o assunto. Estávamos no quarto de um dos amigos da irmandade, então surgiu um assunto sobre ereção. 

Começaram a falar do tamanho do pênis. Nem lembro direito! Só sei que o chefe do grupo, o Jefferson, resolveu ir ao banheiro. Quando ele voltou, trancou a porta e abaixou as calças. Que susto que levei! 

Apesar de gay, não tinha atração e nem curiosidade pelos meus amigos. O Jefferson tinha uns 16 anos e estava com uma super ereção. Não sei quantos cm, mas era bem grande para a idade. Acho que porque ele era mulato. Seus pais eram bem negros. Até hoje, lembro do pauzão do meu amigo da irmandade chamado Jefferson. 

O cara cresceu e deve ter feito muito a alegria das meninas. Nesse dia, conversamos sobre masturbação. Foi a primeira vez que alguém tinha falado isso comigo. 

O colega que trabalhava no banco, às vezes soltava uns gemidos na hora da aula para mexer com os professores, mas não sabia direito o que era aquilo. Nesse dia, meus amigos da irmandade me explicaram que isso era uma coisa normal. Que todo adolescente passava por isso. 

Senti um pouco de alívio. Quando comecei a ejacular na puberdade, endurecia as pernas e me concentrava até sair o esperma. Demorei muito para me masturbar usando as mãos. Quanto tempo perdido!



Beijos nos pés!