terça-feira, 4 de março de 2014

O loiro

Quando estava na 7ª Série, entrei na puberdade. Mudanças começaram a acontecer. O mais instigante era as ereções e ejaculadas que dava. Não tinha hora nem lugar. Não sei se foi só comigo, mas acho que não.

Estudava em colégio particular onde havia alunos bem mais velhos. Tinha um colega que era barbudo. Parecia um homem. Devia ter uns dezessete. Mas gostei mesmo foi de um loirinho que se chamava Emerson e de um moreno que se chamava Eduardo. 

Eles eram mais velhos e andavam sempre juntos. Hoje contarei sobre o Emerson. Era loirinho de olhos azuis. Tinha pelos dourados pelo corpo e um baita pezão. 

Devia calçar 42. Era cheiroso, tinha as unhas sempre cortadas e um hálito agradável. Apesar de ser hétero, sempre fazia brincadeiras comigo. Acho que era para saber qual era a minha.

Um dia estava debruçado na janela da sala olhando uns carros que passavam, aí meu colega chegou por trás e passou o dedo no meu cu. Sabe aquela brincadeira de passar o dedo no rego das meninas? 

Quando virei e reclamei do que tinha feito, ele só riu e pediu desculpa dizendo que pensou que fosse a Ana Paula, uma menina que tinha o cabelo cortado que nem homenzinho. Só relevei porque gostava muito dele.

Outra vez, quando voltamos do recreio, ele me imprensou na parede. Ficou me encarando, aí foi se aproximando e encostou sua testa na minha. 

Olhava para seus lindos olhos azuis e senti seu hálito agradável. Enquanto me encarava, começou a me empurrar de leve até a parede. Eu não sabia o que fazer. 

Depois de muito me encarar, me largou e olhou para uma colega mais velha e deu risada. Acho que queria me testar. Os dois ficaram rindo. Ninguém me chamou de veadinho ou coisa qualquer. Só lembro que foi a melhor encarada que tive na vida.

Nesse ano passei por muitos problemas, pois entrava na puberdade. Não sabia como lidar com isso, e então certa vez decidi ir embora de casa. Lembro que esse meu colega ofereceu sua casa para eu passar uns dias. Não queria me ver na rua. Achei a coisa mais fofa do mundo. 


Às vezes imagino se tivesse ido, teria visto ele só de cueca em cima de uma cama. Tenho certeza que deve ter se tornado um homem maravilhoso!

Amanhã contarei sobre o Eduardo.

Beijo nos pés!