No fim do ano, resolvemos fazer um amigo secreto. Foi o mais marcante de toda a minha vida. E o último também. Quando sorteei o nome, adivinhe quem eu peguei? O gato do Eduardo. A maioria dos colegas ficavam dizendo quem tinham pego. Eu guardei segredo até o último momento.
No dia do sorteio, a menina que me tirou deu um chilique dizendo que queria trocar. Fiquei chateado porque imaginava que ela gostasse de mim. Pelo menos como amigo. Sentava ao meu lado. Foi a maior decepção que tive. Vi o desespero dela em querer trocar por outra pessoa.




Em compensação, no dia da “confraternização”, eu estava todo feliz.




Mas dei com todo prazer. Acho que de todos os presentes que já dei na vida, esse foi um dos que me deu mais prazer. Meu colega agradeceu e ficou todo sorriso!
Anos depois, encontrei com ele em outra escola. Já estava no Ensino Médio. Não falou comigo porque acho que não tinha me reconhecido. Acho que tinha vindo pedir transferência, só que ia estudar à noite. Nunca mais o vi.
Beijos nos pés!